Das estrelas que brilham no céu
A mais brilhante é a tua
De todas as estrelas que brilham no ar
Foi pela tua que me fui apaixonar.
Quando pela rua ia a passar
Para o céu olhei
De todas as estrelas que estive a observar
Foi pela tua que me apaixonei.
A estrela mais brilhante
Foi a que me cativou
Mas a estrela de brilho constante
Por mim não se apaixonou
Essa estrela continua-me a sorrir
Nela não paro de pensar
Não me quero iludir
Mas não a deixo de amar. Meu eterno anjo, pensei que iria me salvar. Mas fugiu. Pena pois eu precisava de tí para quebrar as algemas que me prendem e me fazem sofrer.
Acabei aceitando o sofrimento e o meu destino!
Confissão
Somente por você confesso em versos,
Os desvarios deste amor sem medidas,
Este amor que dizem já não mais existe.
Como não, se está aqui em meu peito?
É meu. Transpira-me por todos os poros,
Exalando o odor dos amantes ansiosos,
Sobreviventes à deriva da própria história.
Nada temo e nada nego. Quero mais.
Eu quero cada minuto desta nossa história.
Da vida em looping sem poder controlar,
Deste sentimento que não consigo estancar.
Quero as incertezas das tuas ausências,
As alegrias e presentes das tuas chegadas.
Sentir quanto os teus braços são fortes,
E que o meu corpo tem a tua medida,
Que teu abraço me estreita, aperta e sufoca,
Mas que sem ele sou folha solta ao vento,
Ar que respiro sem sentido de viver e razão.
Só por você volto a confessar nestes versos,
A música que canto pela manhã é teu nome,
E em cada nota desta letra eu digo – te amo.
Rosamares da Maia